quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Florbela Espanca

Nascida a 8 de Dezembro de 1894, em Vila Viçosa, Florbela Espanca foi uma das maiores poetisas portuguesas.
Desde muito jovem, que a sua vida não é fácil.
Florbela assistiu à morte da mãe, muito cedo, era filha bastarda e, apesar de ter vivido com o seu pai, só anos mais tarde foi assumida por ele. Deparou-se com a morte do irmão, com quem traçava laços muito fortes, ficando totalmente de rastos.
As suas paixões iam fugindo...iam surgindo...iam fugindo... Todos os seus casamentos fracassaram.
Passou a vida a amar e a esquecer!
'A Vida e a Morte', foi o seu primeiro poema, escrito com apenas sete anos.
A poesia de Florbela recorre a temas como a morte, o sofrimento, a solidão, o desejo de felicidade, a paixão humana, o erotismo (descrevia os atrevimentos inquietos do amor, a sua intimidade está exposta, escrita com uma perturbação ardente)...
Temas que se desenrolaram ao longo da sua vida, momentos e experiências vividas, são abordados nos seus poemas.
Florbela optou por escrever os seus poemas em soneto (poema composto por duas quadras e dois tercetos, constituídos por versos decassílabos), utilizado também por Camões. A sua poesia aproxima-se do neo-romantismo.
Com os inúmeros desgostos que a vida lhe reservou, afectada pela morte do seu estimado irmão e cansada dos casamentos fracassados, Florbela tentou suicidar-se. Em Dezembro de 1930, descobre que tem graves problemas de saúde, sobretudo a nível psicológico, e acaba com a sua vida.
A sua ultima obra foi 'Charneca em Flor' - publicada já depois da sua morte, assim como muitas outras obras.

Sem comentários: