sexta-feira, 25 de abril de 2008

Os Pecados Inocentes

Na minha pele, não vejo cor, vejo brilho;
Mesmo as mãos transparecem de prazer impossível
Com sentimentos muito mais ruborizados.


Na minha pele, não vejo cor nem brilho.
As lágrimas, tão cálidas, dos pensamentos gritam ao pecado,
E a pele converte-se brilho lúgubre para apaziguar as cores.


Os gritos das lágrimas - não ouviste gritos,
Mas só murmúrios de brilho e pensamentos de cor.
E a coragem do pecado ganha luz nos afectos.


Na minha pele, porém, não acaricias lábios,
Que cessam todos na rubra ou na escarlate,
Ou em cor tentadora.


A minha pele não é culpada.
A cor da minha pele é que é culpada.
Culpada é o que não quero poder ser.

terça-feira, 22 de abril de 2008

O saber da ignorância...

A violência nas escolas é, deveras, um tema problemático actual.
Ao longo dos tempos, as condições económico-sociais portuguesas têm caído.
Muitos dos pais afirmam ser desnecessária a instrução dos seus. Actualmente, ter um curso superior não enriquece ou salienta alguém...
Hoje, bastantes jovens revoltam-se contra as escolas e corpos docentes.
São inúmeros os divórcios alunos/escola assistidos em sociedades desenvolvidas.
Podemos afirmar, seguramente, que as escolas portuguesas são inteiramente culpadas?
As escolas somente deveriam instruir os alunos e não civilizá-los. A conduta destes depende inteiramente da educação exercida pelos pais.
Os ditos 'alunos problemáticos' promovem o pânico e a insegurança. Mas, estes são a minoria perante milhares de alunos benignos.
É incorrecto julgar ignorante, não somos dignos de prestigioso dom.